segunda-feira, 13 de outubro de 2008

restart, reborn

Nada mudou muito, de sábado pra cá. Só as, hm, saudades, que aumentaram. Em janeiro vou passar uma semana no Palavra da Vida (fine, fine). E preciso de um curso daqueles "Aprenda alemão em 95 dias".
Faltam 11 dias para que eu conheça a Mariana, na estréia de High School Musical 3. 61 para o show das irmãs Barlow e 95 para o acampamento. Mal posso esperar. Estou me sentindo a pessoa mais feliz do mundo.
E isso é explicado pelo fato de que, em dezembro (não sei o dia), serei batizada e renascerei em Cristo. Eu queria tanto converter as quatro pessoas pelas quais eu fiz o propósito com Deus. Duas delas estão perto, eu tenho certeza.
Hoje tive notícias quentíssimas sobre a política itatibense, mas nem digo nada por enquanto. Vai ser bem mais legal postá-la com fotos e tudo mais quando ela se concretizar, se Deus quiser. Porque talvez isso seja a prova de que Ele escreve certo por linhas tortas.
Acho que devo fazer a divulgação do blog que me fora divulgado no dia de hoje. Eu ainda não li, confesso, mas me apaixonei pelo layout e pelos títulos dos posts: http://karis.webnode.com/.
God bless.
xoxo, m.

sábado, 11 de outubro de 2008

all because of Jesus

MEU DEUS. Havia muito, muito, muito tempo que eu não tinha um dia perfeito como o dia de hoje. No domingo, com toda a turbulência (ou tribulação), não comentei nada sobre o acampamento em que eu passaria o dia hoje. Eu fui, além de tudo, na esperança de encontrar pessoas de outras igrejas, se é que vocês me entendem, mas a minha igreja foi a única de Itatiba que foi para lá. Mas esse fato não influenciou em absolutamente nada.
Eu descobri que os meus oito anos de inglês finalmente tiveram uma utilidade. (suspira), e que andar de barco é a melhor coisa do mundo. E talvez eu esteja entendendo por que Deus ainda não me deu a oportunidade de rever o menino-sem-nome. Mas isso fica pra outra hora (ou para o msn, Carlos).
Só o que eu tenho a dizer é que tudo finalmente começou a dar certo na minha vida. Eu estou vivendo meus melhores dias dentro e fora da escola. Por causa de oração (eu tenho certeza disso) e de propósitos que fiz com o meu Pai (celestial), tudo, TUDO vem melhorando em 99% (eu aprendi fazer continha pra saber porcentagem!) na minha vida. E eu só tenho a agradecer. Talvez eu até pense que eu não mereço isso tudo, porque o que eu tenho feito não é nada comparado ao que Ele fez, está fazendo e vai fazer na minha vida. Está sendo o melhor final de ano da minha vida. Porque eu apenas estou sabendo honrar o que têm me dado. Eu realmente acho que o blog e os leitores vêm sendo importante para que eu tenha me tornado uma pessoa melhor, sem brincadeira. Por causa do blog eu tomei a decisão de ser jornalista.
Acho que eu tenho mesmo de dizer isso aqui. Que uma das maiores (senão a maior) bênçãos que o Senhor tem me dado tem nome. Mariana. Eu só tenho a agradecer por tudo o que ela tem sido na minha vida. Porque Deus realmente a usou para me mudar, eu tenho certeza.
Todas as minhas outras amigas (verdadeiras) também tem sido muito, muito importantes para mim. Aiko, Izabela (Bredariol), Juliane, Juliana e você, Carlos. Não dá pra definir o quão bem eu me sinto por saber que tenho vocês. Porque às vezes eu preciso de alguém que realmente goste do que eu faço.
God bless.
xoxo, m.

p.s.: só tenho a dizer mais uma coisa: aquilo não foi um adeus.

domingo, 5 de outubro de 2008

I've already seen this movie...

Eu não postei a explicação daquilo tudo no decorrer da semana pelo simples fato que eu 'aprontei' na escola em relação a isso, no dia seguinte. Meu pai disse seria melhor eu não dizer nada até às 17h de hoje, por causa da democracia ridícula desse nosso país, cuja lei reza que qualquer coisa que digamos em veículos de informações no dia da eleição pode influenciar os eleitores e é considerado crime eleitoral. Ou seja, febem for Maria. Na verdade, eu usaria o fato de nenhum dos meus leitores assíduos (o Carlos) não terem título de eleitor nem votar aqui em Ita. Mas, fala sério, seria um baita motivo de orgulho para toda a cidade ter uma garota de 14 anos presa por crime eleitoral, não? Agora sim me sinto livre pra dizer o que quiser. E demonstrar a minha revolta.
A questão é que os meus pais, donos do jornal que, até quarta feira, era pouco conhecido na cidade, publicaram uma pesquisa que indicava que a candidata Marina estaria na frente do candidato Fattori com quase 20% de vantagem. O nada bobo do Fattori entrou com um processo sobre o jornal, acusando de dono do jornal - no caso, o meu pai - apoiar a Marina. O desenrolar da história eu até hoje não consigo entender, mas publicamos a pesquisa. Eu tenho um professor que era candidato para o Fattori e não via a hora de o jornal ser publicado pra que eu pudesse pôr em cima da mesa dele e ver a cara de tacho dele. Foi o que eu fiz. E me ferrei bonito. Ele disse coisas absurdas sobre o jornal e sobre a pesquisa estar errada. Mas ele não contava com uma coisa que se chama margem de erro. E nem com a lei que proíbe propaganda nas escolas. Na verdade ele contava sim com essa lei, mas não contava com a minha astúcia (haha). Naquele dia, na mesma aula e na mesma hora, eu mandei um torpedo para o celular do meu pai dizendo tudo o que o professor/candidato havia dito. Porque, além de ser errado, me constrangeu, mas não foi por isso. Quando ele disse "esse é um jornal que a qualquer minuto pode ser preso" todos da minha classe, sem excessão olharam para mim e, em coro disseram "ÊÊÊ NILA". Como se a culpada fosse eu. Mas, quem leu a mensagem, na verdade, foi a minha mãe. E ela não deixa barato. Sabe aquela coisa de "mexeu com meus filhos, mexeu comigo"? É, mais ou menos isso. Ligou na escola e esculachou bonito o meu professor. Mais tarde estávamos eu, meu pai, o professor, o coordenador e o diretor do colégio reunidos. Aquele foi, sem dúvidas o dia mais estranho de toda a minha vida. Mas o melhor foi que o jornal explodiu na cidade e, dois dias depois, o único assunto era "a pesquisa do Em Foco". Portanto, o jornal não é só mais um jornal. É 'O' jornal polêmico das eleições de 2008.
Ao contrário da maioria das pessoas da minha idade em que política é apenas concordar com o pai e a mãe e acompanhá-los à sessão eleitoral, eu sou muito envolvida com isso desde a outra eleição para prefeito, em Jarinu. Onde foi a primeira vez em que o jornal foi da oposição. Daquela vez eu apenas me senti mal porque o meu pai havia perdido o emprego. Quer dizer, ele perdeu o emprego super-bem-remunerado que ele tinha e isso é um problemão. Mas eu tinha dez anos e o meu único envolvimento era esse.
Dessa vez, como o citado acima, eu me envolvi demais. Demais. Tipo, é o que dizem sobre tudo o que é demais não é bom.
E além de ser uma das jovens mais envolvidas em Itatiba, sou também envolvida em Jarinu e, parcialmente em Morungaba.
E agora a minha reputação está no chão porque eu não faço idéia (mentira) do que aconteceu com os 56% de Marina. Estive aflita durante toda a tarde e, mais ou menos 18h45, enquanto eu estava na igreja, meu pai chegou e sentou-se ao lado da minha mãe com uma cara de poucos amigos. Mas uma cara de poucos amigos engraçadinhos. Até então eu não havia percebido a sua presença ao meu lado e olhei para trás. Vi o irmão menor da minha amiga, que também é sobrinha da candidata, tirando os adesivos simpáticos e otimistas que traziam a frase "Agora é Marina" e pude ler os seu lábios que diziam, com toda a inocência e ingenuidade de uma criança de cinco anos: tia Marina perdeu. Olhei para o lado e meu pai trazia um sorriso irônico no rosto, balançou a cabeça negativamente. Olhei para trás e vi a minha amiga, fui correndo atrás dela. E ficamos até o final do culto ouvindo a apuração das urnas. Vibrávamos a cada vez que o locutor da rádio dizia que o numero de votos da nossa candidata era maior do que o do candidato Fattori em determinadas urnas. Mas, ainda assim. Ainda faltavam 6% para alcançarmos. E foi isso... Além disso mais algumas outras coisas aconteceram bem ali ao nosso lado, mas não acho legal comentar.
Jarinu e Morungaba? Ganhamos! Em Jarinu a candidata que apoiávamos desde o começo ganhou e em Morungaba também, mas era um homem.
Eu nunca me senti em casa em Itatiba e, apesar de não suportar Jarinu, seu nome e seu povo, lá sempre foi a MINHA cidade. Então, posso dizer com orgulho que a MINHA cidade tem uma prefeita. Dona Fátima, meus parabéns.
Eu não posso deixar de parabenizar o vencedor da eleição em Itatiba. Porque se ele chegou aí, foi porque ele lutou. Agora está nas mãos de Deus. É Ele quem vai decidir se Ita vai continuar ou não afundando. Essa cidade pertence ao Senhor Jesus. Nós sabemos.
Para completar o meu dia: estava tudo certo que eu iria reencontrar o garoto cujo nome eu não sei, hoje. Mas, minha mãe decidiu de última hora que não. Alguém pode, pelo amor de Deus, dizer alguma coisa que me anime nesse ponto e ressucite as minhas esperanças? Porque elas estão morrendo. Eu estava esperando fielmente pelo momento no dia de hoje em que eu ia vê-lo e, se Deus quisesse, falar com ele. Porque eu acredito (ou acreditava, até minha mãe dizer 'talvez você nem veja mais ele'?) que é com aquele garoto que eu não faço idéia de quem seja que eu vou me casar. Pode parecer idiotice. E talvez seja. Mas, é a minha vida agora.
Faltam 29 dias para eu continuar usando all star normalmente. Meu candidato é Obama até o fim. Porque é exatamente a mesma coisa. De uns tempos pra cá, não venho me sentindo em casa aqui no Brasil, e o MEU país (UNITEDSTATESOFAMERICA) terá SIM um presidente negro. O candidato que eu apóio por todos os motivos pelos quais ele quer ser apoiado. Aquele país sim pertence ao Senhor Jesus. E isso não é difícil de saber. É o fato.
Talvez eu não pudesse ter dito nem a metade do que eu disse aqui, agora, mas eu quis assim. Eu me orgulho de mim mesma por ter opinião, atitude e ideologia.
Obrigada todos vocês.
God bless us. Mais do que nunca.
xoxo, m.

p.s.: Parabéns Aiko e Mariana. Que Deus continue abençoando vocês.
p.p.s.: Carlos, quem ganhou a eleição aí?